Ao olhar pelo espelho
Vejo minhas olheiras,
A falta do sono,
A culpa.
Ódio que senti por ser humano,
Ódio que odeio com prazer.
Pedindo a morte,
Triste por viver.
Produção industrial,
Crescimento demográfico,
Frases que não entendo,
Mas que quero em meu enterro.
Agora eu estou em meu leito,
Coberto por flores,
Aqui exponho meus desejos
Aos restos mortais do que mais amo.
Augusto Andrade
22 anos.
Brasilia - DF
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