Eu escolho o submundo.
Minha alma clama por isso,
Pelo sujo, pela trapaça, por nada.
Eu escolho o jogo duro,
Sem amor e sem verso.
Sem sentimentos e com orgulho.
Eu escolho a ilusão,
Pra escapar da realidade,
Pra correr pro meu paradoxo infinito de 2 seres em contradição.
E escolho a tristeza,
Pra me acompanhar em uma triste linha de um poema mal escrito,
Pra me dar inspiração,
Pra me mostrar minha capacidade de odiar.
Submundo, ilusão, tristeza e ódio.
Primavera, verão, outono e inverno.
Sangue sujo correndo nas veias.
Desejando e clamando por um fim,
Um triste fim,
Um belo fim.
Augusto Andrade
22 anos.
Brasilia - DF
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