Meu corpo esta dormente,
Será que chegou meu dia?
Quanta realização
No meio dessa podridão.
Estou livre da dor,
A dor de existir
Por que diabos
Essa ferida insiste em abrir?
O mundo é apenas um pedaço de carne,
E nos somos leões
Leões famintos
Que devoram com desejo o próprio fim.
Seres irracionais,
Eu contemplei a dor
Ao ver minha empregada parir.
A única coisa que coloco no mundo
Ninguém da o mínimo valor,
O desejo de um mundo melhor,
Encontra-se nas crianças e
No manicômio de sua cidade.
Então não me venha com bobagens
Em falar que eu pareço louco,
Sou louco, pois odeio e amo,
Odeio o que vocês amam e amo o que vocês odeiam.
Augusto Andrade
22 anos.
Brasilia - DF
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