Era um garoto que vivia do jeito que dava,
Sobrevivendo ao mundo sombrio.
Atormentado pelo passado e com medo do futuro,
Sentia que perdia sua essência,
Como respirar assim?
Não adiantava nadar,
Estava Perdido no meio de um oceano.
Em um espaço vazio.
Pra onde olhar?
O que ele poderia ver?
A sorte era a dos cegos,
Pra onde correr?
O garoto caiu,
Caiu tão rápido.
Sua vida passou lentamente,
Viu cada momento de merda que gerou instantes de alegria.
E todos ainda perguntam....
O que foi feito do garoto?
Ele caiu.
Augusto Andrade
22 anos.
Brasilia - DF
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