O corredor esta ficando escuro
Vou caminhando por uma passagem.
Andando sem rumo em linha reta,
Cada vez mais escuro.
No caminho começo a imaginar,
Onde será que vou chegar.
Caminhando entre os mortos.
Gritos, sussurros. (isso vem de todos os lados)
Sonhos que já foram sonhados,
Um caminho que já foi percorrido.
Não sei onde irei chegar,
Nunca tive a certeza de nada.
Tudo fica estreito,
Uma angustia toma conta do meu “ser”.
Anos e anos andando,
Agora não vejo mais nada.
Estou perdido na escuridão,
Procuro a saída.
Sinto um cheiro de formol.
Isso esta me consumindo,
Conservando o que resta do meu ser.
Não sou louco,
Não preciso mais viver nessa escuridão.
Augusto Andrade
22 anos.
Brasilia - DF
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