Vivendo em meio aos humanos,
Vivendo desejos desejados por todos.
Sonhando sonhos já sonhados,
Um mundo em que muitos já viveram.
Morrendo a cada segundo,
Meu Relógio funciona ao contrario.
Sobrevivo a cada olhar,
No paradoxo do meu ser.
Cavando um túnel sem finalidade,
Cavando a cova pra minha angustia.
Sorri sarcasticamente,
O mundo me olhou novamente.
Ei, onde está o prazer da vida?
Preciso de mais energia,
Ser impulsionado por um propulsor,
Que me leve ao nada,
Ao desconhecido.
A decadência, a ilusão.
Estou perdido.
Alguém me fale o que é real?
Já não sei se existo,
Eu não sei o que me tornei.
Augusto Andrade
22 anos.
Brasilia - DF
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guto.strife@gmail.com